Santa Casa inaugura máquina de ressonância magnética mais avançada do país.

Equipamento vai permitir mais exames por dia e garantir diagnósticos de imagens com mais nitidez.

Com investimento de R$ 5,6 milhões repassados pelo Tribunal de Justiça do RS em parceria com o governo do Estado, a Santa Casa de Misericórdia de Pelotas agora possui o primeiro equipamento de ressonância magnética do país com tecnologia que processa os exames em menor tempo e garante imagens mais nítidas. Além disso, a máquina tem o tamanho de abertura maior do que as convencionais, o que confere mais conforto aos pacientes obesos e permite o acompanhamento de adultos dentro do equipamento em exames pediátricos.

Com a realização mais rápida dos exames, além do tempo de permanência menor do paciente no interior da máquina, a perspectiva do hospital é atender um número maior de pacientes por dia. Já a qualidade superior das imagens, deverá aperfeiçoar diagnósticos de casos traumatológicos e de implantes, além de pulmonares. Dentre os hospitais de misericórdia do país, a Santa Casa de Pelotas é a primeira a contar com essa tecnologia.

Além da estrutura diferenciada da máquina com uma abertura de 80 centímetros. Com isso, melhora o atendimento a pessoas com obesidade, claustrofóbicas, além de diminuir a necessidade de sedação em pacientes pediátricos, já que uma pessoa poderá deitar na maca com a criança.

Conforme a gestão da Santa Casa, o antigo equipamento já estava defasado e há cerca de três anos apresentava problemas no funcionamento. “Como ele era muito antigo, já era difícil conseguir as peças para reposição”, diz a gerente operacional do hospital, Bianca Ennes. Diante disso, eram realizados no máximo dez exames por dia, número que era muito inferior ao necessário frente a demanda de pacientes.

Espera

Conforme o último dado da secretaria de saúde, havia cerca de três mil pacientes esperando para a realização do exame de ressonância magnética. “A capacidade agora é de 400 a 450 exames por mês”. A nova máquina também contribuirá com os atendimentos do setor oncológico da Santa Casa que tem em média mil pacientes mensalmente.