Publicado em 19/7/2021 às 23h
Município e HBB ganham aval para solicitar criação de nova UTI pediátrica
Encontro virtual com representantes da Secretaria Estadual de Saúde e Ministério da Saúde ocorreu na tarde desta segunda-feira
Município de Lajeado e Hospital Bruno Born receberam na tarde desta segunda-feira, 19, em reunião virtual, o aval para que solicitem a criação da nova UTI pediátrica para a região. O encontro reuniu representantes do governo, HBB, da Secretaria Estadual de Saúde e do Ministério da Saúde.
O diretor executivo do HBB, Cristiano Dickel, falou do interesse do hospital em instalar uma nova UTI pediátrica após a antiga estrutura ter sido fechada no final de junho, em razão de ser uma UTI mista, que atendia pacientes neonatais e pediátricos. É uma situação não mais permitida pela legislação.
“Nosso objetivo é reformar uma área que está desocupada no hospital para transformá-la em uma UTI pediátrica que atenda a legislação, podendo ter de 8 a 10 leitos e apta a atender pacientes de toda a região. Acreditamos que, uma vez aprovado o projeto, podemos executar o projeto em até seis meses”, disse.
Representando a SES, Lisane Fagundes, diretora do Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial, disse que o Estado tem interesse em aprovar estes leitos, uma vez que há necessidade deste tipo de atendimento na rede. Para isso, basta o município e o hospital inscreverem o projeto de criação da nova UTI, informando os recursos necessários para a obra e os equipamentos.
Após avaliação da SES, que inclui análises técnicas. documentais e questões sanitárias e de adequação dos espaços, o Estado aprova a demanda e encaminha o processo para solicitar a habilitação dos leitos pelo MS. O ministério avalia a demanda para então aprovar o pedido de inclusão dos leitos no sistema do SUS para custear sua manutenção.
Conforme o projeto preliminar do HBB, a instalação da nova UTI pediátrica tem um custo estimado de R$ 1,750 milhão para as obras de reformulação do espaço, outros R$ 1,550 milhão para aquisição dos equipamentos necessários e, posteriormente, recursos no valor de R$ 400 mil para custeio (manutenção, ou seja, recursos para pagamento de salários dos profissionais e dos insumos e medicamentos utilizados) dos leitos a serem criados.
Agora, município e hospital darão encaminhamento aos pedidos e à documentação necessária para a obra e aquisição dos equipamentos, por meio de um sistema específico de solicitações do Ministério, e, paralelamente, ao pedido de habilitação dos leitos.