Saúde

Governo do RS emite alerta para 12 regiões Covid após aumento de contaminações

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Publicado em 19/01/2022

 

Governo do RS emite alerta para 12 regiões Covid após aumento de contaminações pela ômicron; 21 mil novos casos em 24h

Porto Alegre, Santa Maria, Uruguaiana, Capão da Canoa, Novo Hamburgo, Canoas, Santa Rosa, Erechim, Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul e Lajeado precisam anunciar novas medidas de combate à pandemia.

O Governo do RS colocou 12 das 21 regiões Covid em situação de alerta, nesta quarta-feira (19), após o aumento de casos nos últimos dias. Segundo os dados apresentados pelo governo, o estado bateu recorde com mais de 21 mil novas infecções em 24 horas.

As autoridades das 12 regiões em alerta precisarão se reunir e anunciar um novo plano de ação para lidar com alto número de casos. 

"Por decisão tomada na reunião do Gabinete de Crise desta manhã (19), vamos emitir alertas para 12 das 21 regiões. Terão que fazer reunião dos seus comitês de enfrentamento ao Covid e reportar ao Estado as providências que vão adotar. São regiões que não apresentam só aumento de casos de forma intensa, mas apresentam grande aumento de ocupação dos leitos clínicos e de UTI, o que prenuncia algum tipo de dificuldade de atendimento à população", explicou o governador Eduardo Leite durante o anúncio.

A ocupação de leitos clínicos e de UTI também cresceu, mas em patamares menos elevados. Já a taxa de crescimento de mortes por Covid, ainda que siga aumentando, tem proporções menores em relação aos casos e às internações.

No RS, são 987 pessoas internadas por Covid. O que preocupa é a taxa de crescimento recente: na última semana, foram 300 novas internações, enquanto na semana anterior haviam sido 162. Em leitos de UTI, são 134 novos internados na semana mais recente e 30 na semana anterior.

"Não queremos chegar a medidas mais drásticas, como precisamos em outros momentos, por isso faço um apelo a todos, em nome dos nossos colaboradores e das pessoas que estão trabalhando nos hospitais dedicadas a salvar vidas: não hajam como se a pandemia tivesse terminado. Para a maior parte da população, pode ser algo mais leve, graças à vacinação, mas para muitas pessoas ainda será letal, infelizmente. Essa contaminação maior de pessoas leva a um aumento de óbitos", explicou o governador.

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