Publicado em 24/02/2022 às 12h30
Rússia avança com ataques na Ucrânia; líderes mundiais prometem reação
Biden, União Europeia e países aliados prometem mais sanções; presidente ucraniano diz que "cidadãos podem usar arma para defender território". Kiev registra longas filas nas estradas com moradores tentando deixar a região
A Rússia lançou uma invasão total da Ucrânia nesta quinta-feira (24), gerando reações de líderes mundiais e da Otan. Explosões e sirenes foram ouvidas diversas cidades, incluindo a capital, Kiev, e em áreas separatistas do leste ucraniano. Assista ao vivo no vídeo acima a cobertura especial da CNN.
É o maior ataque de um Estado contra outro na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Autoridades da Ucrânia informaram que pelo menos 50 soldados russos morreram e seis aviões também russos teriam sido destruídos. Além disso, informações dão conta de que ao menos 40 soldados ucranianos também teriam morrido. Porém, não há confirmação oficial do número de mortes até o momento.
Na manhã desta quinta, longas filas se formaram nas principais avenidas de Kiev com moradores tentando deixar a região. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convocou a população para defender o país e disse que “cidadãos podem utilizar armas para defender território”.
Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.
O que você precisa saber sobre o ataque
Nas primeiras horas da madrugada desta quinta-feira (24), Putin ordenou um ataque no leste da Ucrânia, em regiões que ele reconheceu como independentes; as forças russas invadiram a Ucrânia por terra, ar e mar;
O ataque acontece em pelo menos 16 regiões, incluindo a capital Kiev
Autoridades ucranianas dizem que pelo menos 50 russos foram mortos e seis aviões teriam sido abatidos no leste do país; depois, foi divulgado que 40 soldados ucranianos também morreram. Não há número oficial de mortes divulgado até o momento
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, autorizou cidadãos a pegarem armas para defender o país e pediu doação de sangue;
Longas filas foram registradas nesta manhã em Kiev nas principais rodovias, com moradores tentando deixar o país;
Países da Europa Central iniciaram os preparativos para receber pessoas que fogem da Ucrânia
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que Washington e seus aliados imporiam “sanções severas” sobre o que ele chamou de “guerra premeditada” de Putin
A China rejeitou chamar os movimentos da Rússia sobre a Ucrânia de “invasão” e pediu a todos os lados que exerçam moderação
A Bélgica pediu que a União Europeia pare de emitir vistos para russos
Países da Europa acionam Artigo 4º da Otan para lançar consultas sobre a situação — o que poderia desencadear uma resposta conjunta
Otan reforçará forças no flanco leste da aliança, anuncia secretário-geral
Líderes europeus como Boris Johnson, Emmanuel Macron e Ursula von der Leyen prometem duros ataques econômicos contra a Rússia
A Ucrânia luta contra forças russas ao longo de praticamente toda a sua fronteira com a Rússia.
Segundo o Ministério da Defesa ucraniano, às 15h do horário local – 10h pelo horário de Brasília –, “a luta continuava ao longo de toda a linha de contato”.
Já próximo às 17h do horário local, um alerta de ataque aéreo foi emitido pelo governo da cidade de Kiev. Todos os moradores foram orientados a procurar abrigos subterrâneos.
A pasta também afirmou que 4 mísseis balísticos foram lançados na direção sudoeste a partir de Belarus, país aliado da Rússia.
Naquela região da fronteira, as tropas russas teriam entrado na zona de exclusão de Chernobyl, local do acidente nuclear de 26 de abril de 1986, afirmou o conselheiro do ministro do Interior ucraniano à Reuters.
Houve conflito nas regiões de Sumy, Kharkiv, Kherson, Odessa e em um aeroporto militar perto de Kiev, informou um conselheiro do gabinete presidencial.
A autoridade ucraniana disse temer que as forças russas pudessem ser lançadas por via aérea no país e depois tentar penetrar no distrito governamental de Kiev.
Por outro lado, o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) disse que os guardas de fronteira ucranianos abandonaram todas as instalações na fronteira russo-ucraniana, segundo a agência de notícias Interfax.
O Ministério da Defesa da Rússia também afirmou ter destruído 74 instalações de infraestrutura militar em solo ucraniano, incluindo 11 aeródromos, informou a agência de notícias RIA, também estatal.
Foguetes militares cruzam o céu durante entrada de repórter da CNN na Rússia
Uma equipe da CNN internacional flagrou a partida de mísseis do solo russo em direção à Ucrânia nesta manhã. Na capital, o repórter Mathias Brotero, da CNN Brasil, afirmou que novas explosões foram ouvidas ao decorrer do dia em Kiev, capital ucraniana.
Presidente ucraniano pede para pessoas usarem armas
Horas após o ataque, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, concedeu uma entrevista coletiva liberando o uso de armas para “defender o território“. Ele pediu doação de sangue e afirmou que todos que estivessem preparados para defender o país deveriam se apresentar às forças militares. Veja algumas das principais frases.
Não temos oponentes políticos agora. Somos todos cidadãos de um país maravilhoso e defendemos nossa liberdade… Nós temos armas defensivas para defender nossa soberania… Qualquer pessoa, esteja pronta para defender seu Estado em praças ou cidades
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia
União Europeia: sanções vão erodir base industrial russa, diz von der Leyen
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que um próximo pacote de sanções da União Europeia atingirá severamente a economia da Rússia, aumentando a saída de capital, elevando a inflação e erodindo gradualmente sua base industrial.
“Essas sanções vão suprimir o crescimento econômico da Rússia, aumentar os custos dos empréstimos, aumentar a inflação, intensificar a saída de capital e corroer gradualmente sua base industrial”, disse ela a repórteres em Bruxelas, acrescentando que a UE também pretende limitar o acesso da Rússia a tecnologia.
“Nossas medidas enfraquecerão a posição tecnológica da Rússia em áreas-chave das quais a elite ganha a maior parte de seu dinheiro – isso varia de componentes de alta tecnologia a software de ponta”, disse von der Leyen.
Otan aumentará tropas no leste da Ucrânia
A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) reforçará ainda mais suas tropas no flanco leste da aliança, disse o secretário-geral Jens Stoltenberg na manhã desta quinta-feira. A aliança militar informou que vai colocar mais de 100 aviões de guerra em alerta máximo na região.
“Nos próximos dias e semanas, virão ainda mais (soldados). Estamos aumentando nossa presença na parte leste da aliança”, disse ele a repórteres em Bruxelas. A Otan também ativou seus planos de defesa para facilitar um movimento mais rápido de tropas, disse Stoltenberg.
“O Conselho do Atlântico Norte decidiu ativar nossos planos de defesa a pedido do nosso principal comandante militar, General Tod Wolters. Este é um passo prudente e defensivo para proteger e proteger as nações aliadas durante esta crise, e nos permitirá enviar capacidades e forças, incluindo a Força de Resposta da Otan, para onde forem necessárias”, declarou.
Reação do mercado financeiro
Os mercados asiáticos, europeus e os mercados futuros dos Estados Unidos despencaram após a operação militar russa na Ucrânia. Os investidores analisam como a invasão da Ucrânia vai impactar a economia na Europa.
A Rússia é um dos principais fornecedores de gás natural do continente. A Alemanha anunciou a suspenção da certificação do gasoduto Nord Stream 2, o que deve impactar os preços.
A Bolsa de Moscou chegou a suspender as operações durante a manhã, mas voltou a abrir posteriormente, registrando uma queda histórica.
Os investidores também temem que a ação militar eleve os preços do petróleo. Veja mais informações no CNN Brasil Business.
População se abriga no metrô de Kharkiv, no leste da Ucrânia
Estações de metrô na cidade de Kharkiv, no leste ucraniano, viraram abrigo para moradores em meio à invasão de tropas da Rússia. Próxima da fronteira, a cidade foi alvo de bombardeio nesta quinta.
“É absolutamente surreal. Ontem, isso estaria cheio de passageiros indo e voltando para o trabalho. Hoje, tornou-se um abrigo antiaéreo improvisado”, relatou a principal correspondente internacional da CNN, Clarissa Ward.
A repórter informou que ela e sua equipe estavam do lado de fora quando então ouviram uma “série de baques”. “As pessoas começaram a entrar aqui… Essas pessoas estão assustadas. Estão confusas. Estão desesperadamente incertas sobre o que devem fazer, por quanto tempo podem se abrigar aqui, para onde vão a partir daqui”.
Moradores tentam deixar Kiev
Moradores de Kiev deixam a cidade após ataques de mísseis das forças armadas russas e de Belarus, em 24 de fevereiro de 2022, em Kiev, na Ucrânia. / Getty Images
Fotos da capital ucraniana Kiev, na manhã desta quinta, mostram longas filas de carros tentando sair da cidade após a Rússia lançar um ataque contra o país nesta madrugada.
O trânsito intenso tinha como direção o Oeste, longe de onde as explosões foram ouvidas pela manhã, com poucos carros indo para o Leste.
O repórter Mathias Brotero relatou ter ouvido barulhos que podem ser de explosões no início da manhã. Veja no vídeo abaixo.
O repórter Matthew Chance, da CNN Internacional, registrou os acontecimentos ao vivo e precisou vestir um colete à prova de balas.
Espaço aéreo fechado
Por causa dos ataques, o espaço aéreo da Ucrânia foi fechado. Autoridades temem que aeronaves com civis possam ser atingidas por armas russas.
“Devido ao alto risco para a segurança da aviação, a Empresa Ucraniana de Serviços de Tráfego Aéreo (UkSATSe) decidiu fechar temporariamente o espaço aéreo da Ucrânia para a aviação civil”.
Abaixo, confira reprodução da Flight Aware da movimentação dos aviões.
Espaço aéreo na Ucrânia foi completamente fechado após invasão de tropas russas no país. / CNN / Reprodução Flight Aware
Mapa do conflito
O ataque de Putin começou pelo leste da Ucrânia, mas outras regiões do país também foram atingidas, incluindo a capital Kiev. O presidente russo declarou duas regiões como independentes: Donetsk e Luhansk. O reconhecimento provocou reações e sanções de líderes mundiais. A Ucrânia luta para manter as áreas.
Mapa da Ucrânia
Mapa da Ucrânia com destaque para as regiões de Donetsk e Luhansk / Foto: Reprodução/CNN Brasil
Posicionamentos do Brasil em relação aos ataques
Hamilton Mourão: Brasil não está neutro
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou que o Brasil “não está neutro” em relação a situação na Ucrânia. “O Brasil deixou muito claro que respeita a soberania da Ucrânia”, declarou a repórteres ao chegar no gabinete da vice-presidência, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Mourão complementou que o Brasil “não concorda” com a invasão do território ucraniano. Ele disse que o Brasil tem se posicionado dentro da ONU (Organização das Nações Unidas) e “respeitando os princípios básicos do Direito Internacional”.
“Por enquanto, não temos nenhuma outra coisa a fazer além disso”, concluiu o vice-presidente.
Itamaraty: “Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades”
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou, por meio de uma nota, que acompanha com “grave preocupação” os ataques da Rússia à Ucrânia.
“O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil”, diz a nota do órgão federal.
Segundo o comunicado, o Brasil, como membro do Conselho de Segurança da ONU (Organização da Nações Unidas), acompanha as discussões em todas as partes em busca de uma solução pacífica para o conflito “em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional”.
Embaixada brasileira em Kiev dá orientações
A Embaixada do Brasil na Ucrânia pediu para que os brasileiros presentes na capital Kiev não saiam ainda da cidade devido “grandes engarrafamentos” registrados. “Os brasileiros que buscarem deixar a cidade nesse momento devem contar com grandes dificuldades. Solicita-se aguardar novas instruções da embaixada”.
Atualmente, há 422 brasileiros que vivem na Ucrânia, segundo informação enviada à CNN por André Mourão, chefe consular em Kiev.
Para os demais, a orientação foi “deslocar-se por meios próprios para outros países ao oeste da Ucrânia” o mais rápido possível, acrescenta a Embaixada, após informarem-se sobre a situação de segurança no local. Já havia sido orientado que as pessoas presentes em Donetsk e Luhansk deixassem a região imediatamente.
Para os brasileiros presentes à margem esquerda do rio Dnipro, que corta todo o país, devem se dirigir ao oeste por meios próprios. Caso não seja possível, a orientação é seguir para Kiev e contatar a Embaixada assim que possível. Foi divulgado um número de plantão consular para o auxílio dos brasileiros, o +380 50 384 5484.
“Solicita-se que o número seja utilizado apenas em caso de necessidade extrema. Orientações à comunidade continuarão a ser transmitidas por este canal (Telegram e Facebook)”, finaliza a nota. Também há um e-mail a disposição dos cidadãos, o consular.kiev@itamaraty.gov.br.
“Aos brasileiros que não puderem deixar o país de modo seguro, a embaixada orienta a procurar um local seguro para o momento, longe de bases militares, instalações responsáveis pelo fornecimento de energia e internet e áreas responsáveis pela produção de energia elétrica”, finaliza a Embaixada.
“Estamos tensos e seguindo orientações das autoridades locais”, diz brasileiro em Kiev
Em entrevista à CNN, Alexandre Bruzzi, brasileiro residente em Kiev, relata a situação da capital da Ucrânia durante a madrugada desta quinta-feira (24), após invasão de tropas russas no país.
“Estou um pouco distante do centro de Kiev. A gente só armazenou suprimentos, passaporte, utensílios que vão ajudar a gente no momento mais sério de fuga. Estamos tensos, seguindo orientações das autoridades locais, que pediram pra gente ficar em casa para não existir pânico”, disse Bruzzi.
Jogadores brasileiros pedem ajuda para deixar Kiev
Jogadores de futebol brasileiros dos times de Shakthtar Donetsk e Dinamo de Kiev pediram ajuda pelas redes sociais para saírem da Ucrânia.
Em um vídeo gravado ao lado de suas esposas e filhos, um dos jogadores diz que eles deixaram suas casas e foram para um hotel, mas, com o espaço aéreo e as fronteiras fechadas, não conseguem deixar Kiev. “A gente pede muito apoio ao governo do Brasil para que possa nos ajudar”, afirma.
Uma das esposas dos jogadores também faz apelo às autoridades brasileiras. “A gente está se sentindo um pouco abandonado, a gente não sabe o que fazer. As notícias não chegam até nós, a não ser as do Brasil”, diz a mulher.
Reações dos líderes mundiais
“Ataque mais sério à paz” em décadas, diz Macron
O presidente francês, Emmanuel Macron, disse durante um discurso que a agressão contra a Rússia contra a Ucrânia constitui “o ataque mais sério à paz e à estabilidade na Europa em décadas”.
“Ao escolher a guerra, o presidente Putin não atacou apenas a Ucrânia”, disse ele. “Ele decidiu realizar o mais sério ataque à paz e à estabilidade na Europa em décadas.”
“Estes eventos são um ponto de viragem na história da Europa e do nosso país. Terão consequências duradouras e de longo alcance nas nossas vidas, na geopolítica do nosso continente”, complementou.
Como outros líderes europeus, Macron afirmou que as sanções europeias terão como alvo os setores militar, econômico e energético da Rússia.
Boris Johnson diz planejar “pacote maciço” de sanções contra a Rússia
Em um pronunciamento televisionado, o primeiro-ministro do Reino Unido afirmou que um “pacote maciço de sanções econômicas” deve ser anunciado nesta quinta-feira pela Otan.
“Nossos piores medos agora se tornaram realidade e todos os nossos alertas se mostraram tragicamente precisos”, disse Johnson. “Hoje, em consonância com nossos aliados, vamos acordar um pacote maciço de sanções econômicas projetado a tempo de esmagar a economia russa”.
Johnson afirmou que Ocidente deve acabar com sua dependência do petróleo e gás russos, o que deu ao presidente russo Vladimir Putin um controle sobre a política ocidental.
“Nossa missão é clara: diplomaticamente, politicamente, economicamente e eventualmente militarmente, esta investida hedionda e bárbara de Vladimir Putin deve terminar fracassada”, afirmou Johnson.
Países da Europa ocidental acionam Artigo 4º da Otan; entenda
Países membros da Otan na Europa Oriental – Polônia, Estônia, Letônia e Lituânia – acionaram o Artigo 4º da organização para lançar consultas dentro da aliança sobre o ataque da Rússia à Ucrânia.
De acordo com o site da OTAN, a consulta ao abrigo do Artigo 4º pode levar a uma ação coletiva entre os 30 estados membros. “As partes se consultarão sempre que, na opinião de qualquer uma delas, a integridade territorial, a independência política ou a segurança de qualquer uma das partes estiver ameaçada”, diz o artigo 4º do tratado.
Biden promete resposta “decisiva”
Pouco depois de Vladimir Putin anunciar uma “operação militar especial” na região de Donbas, no leste da Ucrânia, o presidente americano Joe Biden afirmou que “os Estados Unidos, seus aliados e parceiros vão responder de forma unida e decisiva”.
Em declaração divulgada pela Casa Branca na madrugada desta quinta-feira (24), Biden disse que a “Rússia sozinha é responsável pela morte e destruição que esse ataque trará”.
As orações do mundo inteiro estão com a Ucrânia nesta noite, que sofre um injustificável ataque por forças militares russas. O presidente Putin escolheu uma guerra premeditada que trará uma perda catastrófica de vidas e sofrimento humano
Joe Biden, presidente dos Estados Unidos
Bélgica pede que União Europeia pare de emitir vistos para russos
A Bélgica quer que a União Europeia pare de emitir vistos para todos os cidadãos russos, incluindo estudantes, trabalhadores e turistas, disse o ministro do Asilo e Imigração, nesta quinta-feira (24), em resposta ao ataque de Moscou à Ucrânia.
“O ataque imprudente da Rússia nos obriga a ter cuidado com os russos que desejam vir para a Bélgica”, disse a autoridade belga, Sammy Mahdi, em comunicado.
“No momento, os russos não são bem-vindos aqui, uma proibição geral de visto para russos não deve ser um tabu”, disse ele, acrescentando que isso deve afetar estadias de curto e longo prazo.
Líderes mundiais vão às redes sociais para reagir à invasão russa
Continuo as negociações com os líderes. Recebi apoio do Emir do Catar @TamimBin Hamad. O mundo está conosco.
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia
A Rússia sozinha é responsável pela morte e destruição que este ataque trará, e os Estados Unidos e seus aliados e parceiros responderão de forma unida e decisiva. O mundo responsabilizará a Rússia.
Presidente Joe Biden, dos EUA