Publicado em 13/6/2022 às 22h
MAIS DE 230 MIL TONELADAS DE FERTILIZANTE SÃO DESCARREGADAS
Navios com uma quantidade ainda maior que essa, aguardam para atracar no Porto brasileiro; Preços começam a recuar no mercado e agora o problema é local de armazenagem do produto!
O mundo do agronegócio passou por uma “crise” de uma suposta falta de fertilizantes, principalmente após a invasão da Ucrânia pela Rússia. O cenário da valorização de preços se arrastou nos últimos dois anos, sobretudo desde 2021.
Entretanto, o segmento de adubos vislumbra o início de um ciclo de baixa das cotações nacionais e internacionais. Confira como estão os carregamentos e ofertas dos fertilizantes pelo país!
O movimento de alta que afetou os três principais grupos de nutrientes básicos para as fórmulas de fertilizantes – nitrogenados, fosfatados e potássicos (NPK) – vem perdendo força desde abril, como reflexo, sobretudo, da redução das compras dos produtores mundo afora. A janela pode ser uma excelente opção para quem deseja comprar o produto!
O volume de carga que chega e sai dos portos do Paraná tem crescido ao longo dos últimos dois meses, principalmente os fertilizantes. Conforme noticiado aqui no Portal, o movimento de mais de 30 navios foram observados, com alguns atracados e outros ainda aguardando o congestionamento e disponibilidade de local para armazenagem dos produtos.
Segundo o Porto, cerca de 18.695.084 toneladas de carga geral, foram movimentadas ao longo do primeiro quadrimestres do ano. Ainda segundo o relatório, cerca de 3.478.332 toneladas de fertilizantes foram descarregadas nos portos.
Outro ponto que chama atenção é o volume de navios que estão atracadas e descarregam, neste momento, mais de 230.000 toneladas de fertilizantes, sendo o principal deles o Cloreto de Potássio e a Ureia. Outros navios já estão aguardando ao largo para poderem atracar. Entretanto, conforme citado acima, o país passa por um dilema na disponibilidade de local para o armazenamento do produto.
A retirada da ponta compradora devido ao alto preço praticado, alta essa que chegou a 350% segundo a Aprosoja, deixou o produto parado no estoque e, agora, é preciso aguardar essa movimentação da carga para o interior, de forma que novas cargas possam ser retirada dos porões dos navios.